sábado, 25 de abril de 2015

Meus Canais Preferidos do YouTube


Eu não assisto mais televisão (salvo algumas exceções para fazer um social). Tudo que gosto de assistir está no YouTube, Netflix e afins, assim, raramente sento no sofá de casa para zapear a TV. Resolvi, então, fazer uma lista de alguns dos meus canais preferidos no YouTube. Não é um top "X" dos melhores canais, é apenas uma lista com alguns dos que eu sempre assisto. Vamos lá ...

(1) - Jovem Nerd


O canal do Jovem Nerd no YouTube é um dos meus preferidos. Toda segunda-feira tem um NerdPlayer, em que o Jovem Nerd junto com o Azaghal ou outros convidados jogam algum game. Esse não é um programa de gameplay padrão em que o foco é mostrar o jogo. Os programas são muito engraçados e os caras conseguem te deixar interessado o vídeo inteiro.

Já nas quartas-feiras, tem o NerdOffice, um programa em que o Jovem Nerd e o Azaghal falam sobre algum tema da cultura pop/nerd, incluindo comentários de trailers, top 10 entre outros.

(2) - Nerdologia


O Nerdologia começou como um programa do canal do Jovem Nerd, mas agora é um canal separado. Apresentado pelo biólogo Átila Iamarino, o Nerdologia faz, toda quinta-feira, uma análise cientítica da cultura nerd. Pode-se citar como por exemplo, uma explicação científica do fenômeno do vestido Azul/Preto Branco/Dourado. Vale muito a pena assitir.

(3) - Território Nerd


O canal Território Nerd tem vários programas interessantes. Apresentado pelo Ricardo Rente, às quartas-feiras tem um vlog, às sextas-feiras (quinzenalmente) um Cala Boca, Ricado e de sábado gameplays. Como o próprio slogan do canal já diz, o Território Nerd apresenta a cultura pop sem frescura.

(4) - Omeleteve


O Omeleteve é o canal do site Omelete. Com programas todos os dias (Hypendrive) e programas especias de quarta-feira (Agenda Omelete), quinta-feira (Bloco X) e sexta-feira (Omeletv), esse canal trata de cinemas, games, quadrinhos, música, séries de tv e literatura. #FicaDica

(5) - 2Quadrinhos


O 2Quadrinhos é um excelente canal para os amantes de quadrinhos (oooh jura!). Criado e apresentado pelo Vinícius, esse canal traz os principais lançamentos dos quadrinhos, bem como, resenhas e opiniões a cerca dos mesmos. Um canal que recomendo bastante.

(6) - Izzy Nobre


Por fim, mas não menos interessante, está o canal do Izzy Nobre. Quem acompanha o podcast 99vidas já conhece esse cara. O canal do Izzy Nobre tem vídeos muito engraçados e interessantes sobre diversos assuntos atuais ou não, e todos com o olhar nerd. Quem ainda não conhece, vale muito a pena. 

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Esses são alguns dos meus canais favoritos do YouTube. Você também gosta de algum dessa lista? Tem algum outro canal para indicar? Deixe aí nos comentários.

Até mais,


Dih Negretto

terça-feira, 21 de abril de 2015

Esquentando para Os Vingadores 2 - Sobre o Ultron nos Quadrinhos


Dia 23 de abril chegará aos cinemas brasileiros o filme Os Vingadores 2: A Era de Ultron, que reunirá mais uma vez a equipe de super-heróis da Marvel formada por Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, e dessa vez, como o próprio nome sugere, os Vingadores terão um embate com Ultron.

Para ir esquentando para o filme e contendo um pouco a ansiedade até dia 23, resolvi fazer esse post para resgatar as origens do Ultron nos quadrinhos e comentar, brevemente, algumas características do personagem e algumas alterações que serão feitas para o filme.

O Ultron, é um robô super-vilão e inimigo clássico dos Vingadores (embora já tenha lutado também contra o Quarteto Fantástico e os Inumanos) e fez sua primeira aparição nas revistas da Marvel em 1968, na HQ "Avengers" nº 54.

Diferentemente do que provavelmente o novo filme da Marvel mostrará, o Ultron não foi criado por Tony Stark (Homem de Ferro), mas sim pelo Dr. Hank Pym, o Homem Formiga (que em breve também ganhará um filme), como fruto de um de seus projetos de Inteligência Artificial.

Como em várias histórias de ficção, Hank Pym vê sua obra ganhar consciência, após ter sua mente modificada por ondas cerebrais de seu mestre, e se rebelar, voltando-se contra seu próprio criador. Pym ainda é hipnotizado pela sua criação, que apaga-lhe parte de sua memória, fazendo-o esquecer completamente sua existência. 

Com a independência mental adquirida, Ultron torna-se capaz de fazer diversos upgrades de si mesmo, sendo que na HQ "Avengers" nº 55, é identificado como Ultron-5. A aparência visual e os poderes de Ultron variam bastante no decorrer das histórias, porém algumas de suas características principais, além do auto-aperfeiçoamento, são força, resistência, durabilidade, velocidade supersônica, raios hipnotizantes, controlar computadores a distância e, como todo bom projeto de Inteligência Artificial, calcular previamente as possibilidades de erro e prevenir-se, sendo assim um grande estrategista.
O corpo desse robô super-vilão é constituído de Adamantium, um metal praticamente indestrutível (criado no Universo Marvel), e o mesmo presente nas garras e esqueleto do Wolverine. (Curiosidade: provavelmente a Marvel não usará o termo Adamantium no filme, visto que os direitos desse termo estão com a Fox. Assim, a Marvel deve referir-se ao Vibranium, que é o mesmo material do escudo do Capitão América).

Ultron também foi responsável pela criação de dois seres super poderosos, o Visão (que possivelmente aparecerá no filme, visto as cenas do trailer), feito através de uma cópia androide do Tocha Humana original, e Jocasta, uma robô de aparência feminina que seria a sua eterna companheira.

Em resumo, podemos esperar um grande vilão para os Vingadores e, com certeza, diversas cenas de batalhas épicas. Agora, é manter a ansiedade sob controle e torcer para que dia 23 de abril chegue rápido.

Até mais,

Dih Negretto

sábado, 18 de abril de 2015

Resenha | Anime - Sword Art Online - 1º Arco (1ª Temporada)

Esse é o primeiro post que faço aqui no blog falando sobre Anime. Em minha infância, eu sempre acompanhei animes, embora na época eu não os chamasse por esse termo. Gostava muito de Dragon Ball Z, Pokémon, Yu-Gi-Oh, entre outros clássicos dos anos 90. Porém, confesso que depois que cresci, me distanciei desse tipo de entretenimento,  sendo que só me lembro de ter acompanhado Death Note e, agora, Sword Art Online.

Meu primeiro contato com Sword Art Online (SAO) foi bem por acaso, estava vendo o catálogo da Netflix e acabei lendo a sinopse desse anime que me chamou atenção, principalmente, por se tratar de uma obra com uma temática que gosto bastante: MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Playing Game). Assim, assisti o primeiro episódio e acabei me viciando.

Sword Art Online é uma light-novel japonesa escrita por Reki Kawahara e lançada em 2012. Até o momento o anime tem 2 temporadas, sendo que, a primeira temporada contém 25 episódios e é composta por 2 arcos (episódios 1 - 15 - "Aincrad" e episódios 16 - 25 - "Alfheim Online").

O primeiro arco, "Aincrad", foco desse post, parte da premissa de que no ano de 2022, um jogo chamado Sword Art Online é lançado para o equipamento NervGear. Esse equipamento é um capacete de realidade virtual capaz de estimular os cinco sentidos do usuário através de seus cérebros. Dessa forma, SAO é o jogo que marca o início de uma nova forma de entretenimento, os VRMMORPG (Virtual Reality Massive Multiplayer Online Role Playing Game).

Não é de se espantar que esse tema chame tanta atenção. Imagine você poder jogar um MMORPG com a sensação real daquele universo. Imagine jogando Tibia, World of WarCraft, ou qualquer outro RPG Online, dessa maneira: os cheiros, os gostos, enfim, todo aquele mundo, de uma maneira muito mais real.
É isso que o protagonista Kirito também  gosta tanto desse mundo. Como um dos 1000 players sorteados para jogarem a versão Beta do jogo, ele está de volta ao SAO logo após seu lançamento oficial, e parece estar muito mais a vontade nesse mundo do que em sua verdadeira realidade. Sendo um dos beta-tester, Kirito já conhece as regras e as habilidades disponíveis em SAO, assim, logo de início, é abordado por um outro jogador (Klein), que lhe pede algumas dicas. Dessa forma, já no primeiro episódio, os telespectadores são apresentados às regras e ao universo de SAO.

Tudo estava indo muito bem, até que Kirito e Klein percebem que não existe um botão de logout. A princípio, os personagens pensam que é apenas um bug de um jogo recém lançado, porém quando são teleportados para a cidade inicial, percebem que as coisas estão mais estranhas. O criador do jogo, Akihiko Kayaba, conta-lhes que a falta de um botão de logout não é um bug, e que os jogadores só poderão sair do jogo se o finalizarem. Como se ainda não bastasse, Kayaba informa-lhes que se alguma pessoa do mundo real tentar retirar o equipamento de suas cabeças, o NervGear ativará uma função que os matarão, e que, se o personagem morrer no jogo, o jogador também morrerá na vida real. Sem escolha, Kirito e os outros jogadores, precisam viver nesse novo mundo e tentar conquistar os 100 andares do castelo flutuante "Aincrad", se ainda desejam viver no mundo real.
Nessa ambientação, muito interessante em meu ver, o anime Sword Art Online encaixa-se nos gêneros Drama e Romance, ao mesmo passo que entrega uma Animação de muita qualidade, bem como, trilhas sonoras muito interessantes. Alguns telespectadores, isso me inclui, gostam bastante do anime, porém outros criticam a falta de mais lutas contra os mobs e os chefes (o que eu também concordo), como também o romance (o que não concordo, gostei de como o romance foi abordado).

Outro ponto interessante, principalmente para aqueles que adoram MMORPG, é o fato do anime utilizar vários termos relacionados à esse universo, como por exemplo: experiência, party´s, guildas, dungeons, NPC, boss, entre tantos outros.
Acredito que caso você, leitor, se interesse pela premissa, vale a pena dar uma chance para Sword Art Online. O anime não é perfeito, mas é uma boa forma de entretenimento.

Nota: 4/5

terça-feira, 14 de abril de 2015

Demolidor - Primeiras Impressões (sem Spoilers)

E estreou a série Demolidor na Netflix. Essa série que vem dando o que falar na web desde os trailers e que continua dando o que falar após sua disponibilização na sexta-feira (10/04). Diferentemente de muitas pessoas, não fiz maratona para ver todos os episódios de uma única vez (para quem não sabe, a Netflix já disponibilizou todos os episódios da temporada). Decidi ir assistindo aos poucos, como se os episódios ainda não estivessem sido lançados. Isso, sem dúvidas, foi uma escolha pessoal, não sou contra fazer maratonas. Assim, diferentemente de muitos sites, vou fazer um post com minhas primeiras impressões e não uma resenha da temporada completa.

O Demolidor, como já disse aqui no blog, é um personagem da Marvel que contêm uma HQ entre os meus quadrinhos favoritos e, agora, está começando a ser um personagem que está em uma das minhas séries favoritas. Isso mesmo, já estou empolgado com a série mesmo tendo visto apenas os 2 primeiros episódios.

Assim como as histórias escritas por Frank Miller em seu período como roteirista de Demolidor, a série está com uma pegada bem "pé no chão" e adulta (dark). Parece que a série vai mesmo seguir o caminho marcado por Miller, tanto que o uniforme inicial de Matt é o pretinho básico é preto, lembrando bastante um ninja.
Assistindo os 2 primeiros episódios, lembrei bastante da HQ do Batman chamada Ano Um, também escrita por Frank Miller, e que conta o início da vida de Bruce como Homem Morcego. Assim como em Ano Um, a série começa mostrando Matt ainda no início da sua jornada como herói e vários erros do "aspirante a herói" nesse caminho, mostrando assim, um personagem bem humano e que também apanha (bastante) dos inimigos.

A série utiliza-se dos flashbacks para contar a história de Matt Murdock quando criança e o acidente que o deixou cego. Porém, essas voltas ao passado não são feitas de maneira desorganizada, mas como uma forma de se explicar e aprofundar o que está acontecendo no presente, algo muito acertado em meu ver (diferentemente de Arrow que, as vezes, abusa muito dos flashbacks).

O elenco também está de parabéns. Charlie Cox está interpretando brilhantemente Matt Murdock, enquanto Deborah Ann Woll dá vida a Karen Page de uma maneira profunda, o que abre caminho para várias histórias mais complexas, como por exemplo, a própria Queda de Murdock. Por fim, o personagem Foggy Nelson, interpretado por Elden Henson, ajudante e sócio de Matt, fica também com a função (até o momento) de alívio cômico da série.

Outro ponto a se ressaltar, desses episódios que vi, é a cena final do 2 episódio. Uma cena muito bem dirigida e coreografada. Sem dúvidas uma das melhores cenas que já vi nesse contexto, que não quero dar spoilers, que consegue realmente transmitir a essência do herói. Muito legal mesmo!

Esses dois primeiros episódios já mostram como a parceria Marvel/Netflix tem tudo para dar certo, e já está dando.
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Dih Negretto

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Review - Primeira Temporada de Better Call Saul


Eis que chega ao fim a primeira temporada de Better Call Saul, a série spin-off de Breaking Bad, que conta a trajetória de Jimmy McGill até se tornar Saul Goodman (criado por Vince Gilligan e Peter Gould), um advogado que resolve todos os problemas de seus clientes (Walter White que o diga).

Mesmo Better Call Saul sendo produzida pelas mesmas mãos (Vince Gilligan) que produziram sua antecessora, inicialmente o público em geral, incluindo esse que vos escreve (como pode ser visto em um outro post que publiquei aqui no blog), estava cético se essa seria uma boa ideia.

Diferentemente do que podia-se imaginar, desde o inicio Better Call Saul demonstra sua independência de Breaking Bad, mas em nenhum momento peca na qualidade. Desde o posicionamento das câmeras e palheta de cores, até a atenção aos detalhes (vide a lata de lixo), tudo é muito bem executado e com a mesma qualidade que transformou Breaking Bad uma referência no gênero.
Focando nas relações do advogado, futuramente tranbiqueiro, com seus clientes, e em suas relações pessoais, a primeira temporada de Better Call Saul apresenta de maneira cativante o fechamento de um ciclo e inicio de outro na vida de Jimmy McGill, desenhando um pouco do que virá a ser o Saul Goodman.

O elenco da serie é outro ponto positivo nessa primeira temporada, desde Michael McKeen que interpreta  Chuck McGill, o irmão com problemas de saúde do protagonista, até Jonathan Banks, que retorna no papel de Mike, personagem presente também em Breaking Bad (para muitos, a principal atração dessa primeira temporada).
Bob Odenkirk, por sua vez, interpreta brilhantemente o advogado Jimmy, mas não deixa-nos esquecer do que será o Saul Goodman futuramente. Vendo seu passado (presente na série), conseguimos fazer, claramente, uma relação com seu futuro, que já conhecemos de BB.

Com a 2ª temporada já confirmada, pode-se dizer que Better Call Saul é um grande sucesso e que, embora vejamos uma evolução em seu protagonista, ainda falta muita coisa para se chegar no Saul Goodman que conhecemos, abrindo espaço para muitas outras boas histórias.

Better Call Saul, certamente, deu mais alguns passos rumo ao que transformou Breaking Bad em uma série tão fantástica.

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Dih Negretto

terça-feira, 7 de abril de 2015

HQ's que comprei em Março


Mais um mês passou e minha coleção de HQ cresceu mais um pouquinho. Novamente nesse mês eu comprei apenas as HQ´s da coleção das Graphics Novels da Marvel, publicadas pela editora Salvat, pois não encontrei, na banca em que compro, nenhuma outra revista que me despertasse o interesse.

Então vamos lá para as 2 HQ´s compradas nesse mês de Março de 2015 (se você ainda não viu o post com as HQ´s de fevereiro/2015, pode clicar aqui):

Guerras Secretas - Parte 2
Guerras Secretas - Parte 2, traz a continuação da saga iniciada em Guerras Secretas - Parte 1, publicada pela Salvat em fevereiro de 2015 e originalmente publicada nas revistas Marvel Super Heroes Secrets Wars, volumes 7 ao 12.

Escrita por Jim Shooter e Mike Zeck, e com ilustrações de Bob Layton, a revista conta como "Um bilhão de quilômetros longe da Terra, heróis e vilões Marvel continuam encerrados em sua épica Guerra Secreta na tentativa de obter o prêmio definitivo. Conforme a batalha progride, um novo perigo surge quando o Doutor Destino tenta roubar os imensos poderes do Beyonder. Os heróis sabem que o Destino deve ser detido a qualquer custo ou o Universo inteiro será forçado a se ajoelhar perante von Doom!".


Dinastia M
Escrita por Brian Michael Bendis e ilustrada por Oliver Coipel, Dinastia M, a 42ª revista lançada nessa coleção de Graphic Novels, traz como sinopse: "Bem vindos à Dinastia M. Um mundo onde mutantes e humanos convivem em paz e onde todos os heróis parecem ter seus desejos realizados. Mas essa utopia não é como as coisas deveriam ser. Entre o crescente caos e a confusão que surge conforme a realidade começa a se revelar, somente uma coisa é certa: o Universo Marvel nunca mais será o mesmo.".

Essa revista contêm as histórias publicadas originalmente nos volumes 1 ao 8 de House Of M.


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Essas foram as HQ´s de março de 2015. Espero indicações de novas HQ´s de vocês, leitores.

Até mais,

Dih Negretto

sábado, 4 de abril de 2015

Finalmente Comecei a Assistir House Of Cards


Finalmente comecei a assistir House of Cards, a série da Netflix que já é um sucesso de público e crítica.

Eu não costumo acompanhar as séries assim que são lançadas. Sempre espero um tempo para ver as primeiras impressões do público em geral e então decido se vou começar a acompanhar ou não. Foi assim que aconteceu com House of Cards, eu esperei até o lançamento da 3ª temporada e, devido a vários elogios, resolvi dar uma chance para a série. Fui bem "as cegas" sobre a história, sabia apenas a ideia principal da trama e os nomes de alguns atores.

Confesso que no primeiro episódio tive vontade de desistir na metade. Era um ambiente que eu não estava acostumado, com muitos personagens e diálogos. Eu estava bem perdido. Porém, decidi que ia continuar e assisti mais alguns episódios. Uma decisão acertada, já no 3º episódio a série tinha me conquistado.

Sempre gostei de seriados em que os personagens principais são muito inteligentes, como por exemplo, House M. D. com o Dr. Gregory House, Sherlock com o Sherlock Holmes, Breaking Bad com o Walter White, entre outros. House of Cards, por sua vez, tem o inteligentíssimo Frank Underwood, um congressista norte-americano que foi traído pelo presidente que ele ajudou a eleger. Assim, Underwood decide começar uma saga para minar adversários políticos e chegar ao posto de homem mais poderoso do mundo, o Presidente dos Estados Unidos.


Diversos aspectos da série me chamaram atenção. O primeiro dele, e um dos pontos mais positivos em meu ver, é a série, embora uma obra de ficção, apresentar a política "como ela é". Todos os jogos  políticos para conseguir votos necessários para aprovação de projetos, as "trocas de favores" para conseguir verbas, entre outras coisas, fazem a série ser bem madura.

Outro ponto que gostei bastante, é o fato do personagem Frank Underwood quebrar a 4ª parede, ou seja, por diversas vezes, Frank conversa diretamente com os telespectadores, algo que dá uma imersão muito maior na trama.

Por fim, outro ponto positivo de House of Cards, é o fato de a série conseguir fazer com que você, como telespectador, torça para um personagem que não é um exemplo de boa pessoa. Assim como em Breaking Bad, quando nos vemos torcendo para o Walter White (vulgo Heisenberg), um traficante de metanfetamina, em House of Cards também torcemos por um personagem que, na maioria das vezes, toma ações que não são éticas e nem morais.

Embora, como eu disse, isso já tenha acontecido em Breaking Bad, na  qual presenciamos a evolução do "bom" Walter White até o "mal" Heisenberg, em House of Cards é diferente. Desde o início, Frank já é apresentado como um "bad guy" e, mesmo assim, consegue conquistar a simpatia do público. Tal fato, faz com que a série seja um instrumento até para debates mais aprofundados e filosóficos (não sei até que ponto isso seja o objetivo da série, mas é muito interessante ao meu ver).

Estou assistindo o começo da 2ª temporada (como disse anteriormente, a Netflix já lançou a 3ª temporada completa) e indico muito essa série, principalmente para pessoas que gostam de histórias mais maduras. Vou continuar assistindo e pode ser que eu faça mais posts aqui no blog sobre essa fantástica série.

Até mais,


Dih Negretto