Finalmente comecei a assistir House of Cards, a série da Netflix que já é um sucesso de público e crítica.
Eu não costumo acompanhar as séries assim que são lançadas. Sempre espero um tempo para ver as primeiras impressões do público em geral e então decido se vou começar a acompanhar ou não. Foi assim que aconteceu com House of Cards, eu esperei até o lançamento da 3ª temporada e, devido a vários elogios, resolvi dar uma chance para a série. Fui bem "as cegas" sobre a história, sabia apenas a ideia principal da trama e os nomes de alguns atores.
Eu não costumo acompanhar as séries assim que são lançadas. Sempre espero um tempo para ver as primeiras impressões do público em geral e então decido se vou começar a acompanhar ou não. Foi assim que aconteceu com House of Cards, eu esperei até o lançamento da 3ª temporada e, devido a vários elogios, resolvi dar uma chance para a série. Fui bem "as cegas" sobre a história, sabia apenas a ideia principal da trama e os nomes de alguns atores.
Confesso que no primeiro episódio tive vontade de desistir na metade. Era um ambiente que eu não estava acostumado, com muitos personagens e diálogos. Eu estava bem perdido. Porém, decidi que ia continuar e assisti mais alguns episódios. Uma decisão acertada, já no 3º episódio a série tinha me conquistado.
Sempre gostei de seriados em que os personagens principais são muito inteligentes, como por exemplo, House M. D. com o Dr. Gregory House, Sherlock com o Sherlock Holmes, Breaking Bad com o Walter White, entre outros. House of Cards, por sua vez, tem o inteligentíssimo Frank Underwood, um congressista norte-americano que foi traído pelo presidente que ele ajudou a eleger. Assim, Underwood decide começar uma saga para minar adversários políticos e chegar ao posto de homem mais poderoso do mundo, o Presidente dos Estados Unidos.
Diversos aspectos da série me chamaram atenção. O primeiro dele, e um dos pontos mais positivos em meu ver, é a série, embora uma obra de ficção, apresentar a política "como ela é". Todos os jogos políticos para conseguir votos necessários para aprovação de projetos, as "trocas de favores" para conseguir verbas, entre outras coisas, fazem a série ser bem madura.
Outro ponto que gostei bastante, é o fato do personagem Frank Underwood quebrar a 4ª parede, ou seja, por diversas vezes, Frank conversa diretamente com os telespectadores, algo que dá uma imersão muito maior na trama.
Por fim, outro ponto positivo de House of Cards, é o fato de a série conseguir fazer com que você, como telespectador, torça para um personagem que não é um exemplo de boa pessoa. Assim como em Breaking Bad, quando nos vemos torcendo para o Walter White (vulgo Heisenberg), um traficante de metanfetamina, em House of Cards também torcemos por um personagem que, na maioria das vezes, toma ações que não são éticas e nem morais.
Embora, como eu disse, isso já tenha acontecido em Breaking Bad, na qual presenciamos a evolução do "bom" Walter White até o "mal" Heisenberg, em House of Cards é diferente. Desde o início, Frank já é apresentado como um "bad guy" e, mesmo assim, consegue conquistar a simpatia do público. Tal fato, faz com que a série seja um instrumento até para debates mais aprofundados e filosóficos (não sei até que ponto isso seja o objetivo da série, mas é muito interessante ao meu ver).
Estou assistindo o começo da 2ª temporada (como disse anteriormente, a Netflix já lançou a 3ª temporada completa) e indico muito essa série, principalmente para pessoas que gostam de histórias mais maduras. Vou continuar assistindo e pode ser que eu faça mais posts aqui no blog sobre essa fantástica série.
Até mais,
Ótima série Di.
ResponderExcluirComecei a pouco tempo também, estou terminando a primeira temporada.
Sou fã de seriado que envolve poder, inteligência e estratégia. O que não falta em House of Cards.
Eu assisti a primeira temporada em 2013, aí tentei assistir novamente e acompanhar de vez a série e dormi. Adoro Kevin Spacey mas essa série nao é pra mim não :/
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