sábado, 31 de janeiro de 2015

Reinício do Blog e A Teoria de Tudo

Reinício, a primeira palavra do título, desse primeiro post, dessa nova fase do blog. Sempre gostei de escrever e, muitas vezes, me aventurei a escrever nesse blog. Porém, os inúmeros outros compromissos da vida (lê-se mestrado) me afastaram desse hobby.

Agora, nessa "nova fase" do meu blog, quero voltar a escrever mais regularmente. Entretanto, não terei dias específicos para novos posts, vou escrevendo conforme a vontade e o tempo. Espero que gostem!

Mudando completamente de assunto, vamos para o que realmente interessa, o filme A Teoria de Tudo.

Jane (Felicity Jones) e Stephen (Eddie Redmayne): cantadinha nerd.

A Teoria de Tudo, lançado no Brasil em 29 de janeiro de 2015, é baseado no livro My Life With Stephen escrito por Jane Wilde, a primeira esposa de Stephen Hawking (interpretado por Eddie Redmayne), e se dedica a contar a história desse gênio astrofísico e seu relacionamento com Jane (interpretado por Felicity Jones), com a qual foi casado durante 30 anos.

Mostrando a genialidade de Stephen desde seu ingresso no Doutorado em Física, o descobrimento de sua doença (Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA), até o reconhecimento acadêmico/científico por sua teoria dos Buracos Negro, o filme A Teoria de Tudo é, ao mesmo tempo, cativante e emocionante.

Descobrir, aos 21 anos, que se tem uma doença gravíssima e que sua expectativa de vida é de aproximadamente 2 anos, com certeza é um choque para qualquer pessoa. Com Stephen não foi diferente, mas aos poucos e com a ajuda de sua bela esposa, Hawking superou todas as expectativas médicas e se mostrou um exemplo de vida.

Jane Wilde, por sua vez, mostra como o amor e a coragem podem transformar qualquer relacionamento, mesmo nas maiores dificuldades da vida. Se propor (ainda jovem) a cuidar e formar uma família, sabendo que a condição de saúde de seu amado piorará a cada dia, é com certeza uma prova de amor. Como se diz: "Por trás de todo grande homem, existe uma grande mulher!" e, com certeza, Jane Wilde foi a grande mulher por trás do grande homem que é Stephen Hawking.

Outro ponto a se ressaltar do filme é a atuação de Eddie Redmayne "na pele" de Stephen. Indicado ao Oscar de melhor ator e tido como favorito para levar a estatueta, Redmayne nos faz acreditar que é realmente um brilhante astrofísico e que está passando por todos os estágios da doença (descobrimento, andando com uma bengala, andando com duas bengalas e na cadeira de rodas falando com o auxílio de um computador). Até mesmo o próprio Stephen Hawking declarou que diversas vezes não sabia dizer se era ele mesmo ou um ator que estava na tela. Realmente emocionante e de arrepiar!

A Teoria de Tudo foi indicado a 5 Oscar: melhor filme, melhor ator (Eddie Redmayne), melhor atriz (Felicity Jones), trilha sonora e roteiro adaptado. Em minha opinião, baseada em porcaria nenhuma, o Oscar de melhor ator deve ser dado, sem dúvidas, à Eddie Redmayne, já os outros, principalmente o de melhor filme, não tenho tanta certeza (achei o filme nota 10/10, porém acho que O Jogo da Imitação seja melhor, mas isso é tema para outro post).

Vale a pena conferir esse belíssimo filme. Indicado, nota 10/10!!!(principalmente pelas belas atuações). Várias vezes me peguei relembrando outro grande filme que adoro, Uma Mente Brilhante.

Termino esse post com o discurso final de Stephen no filme (o filme é recheado de grandes frases): 

"É claro que somos apenas primatas evoluídos vivendo em um planeta pequeno que orbita uma estrela comum, localizada no subúrbio de uma de bilhões de galáxias. Mas desde o começo da civilização, as pessoas tentam entender a ordem fundamental do mundo. Deve haver algo muito especial sobre os limites do universo. E o que pode ser mais especial do que não haver limites? Não deve haver limites para o esforço humano. Somos todos diferentes. Por pior que a vida possa parecer, sempre há algo que podemos fazer em que podemos ter sucesso. Enquanto houver vida, haverá esperança."